7 dúvidas comuns sobre a correia dentada
- Carlos Roberto Cometti
- 13 de ago. de 2024
- 3 min de leitura

Qual é a vida útil do item?
As montadoras costumam especificar em seus manuais que uma correia dentada pode durar em média 50 mil quilômetros ou 5 anos. Porém, é importante que os condutores entendam que não podem considerar esse tempo estimado pelas montadoras como uma regra, já que problemas podem ocorrer antes desse período.
O que acontece se a correia dentada quebrar?
Se houver o rompimento da correia, os pistões do motor se chocam diretamente e se desordenam, resultando em empenamento das peças, fazendo com que o motor pare de funcionar e, consequentemente, o veículo também.
Os danos causados podem ser extensos, o que leva a “morte” do motor. Esse é um ponto de preocupação, uma vez que os custos do conserto são muito altos e exigem a troca de diversos componentes, como as válvulas, pistões e bielas, além da retífica do cabeçote.
Vale ressaltar que todo e qualquer barulho anormal vindo do motor pode ser um forte sinal de que há problemas, por isso, sempre opte por levar à uma oficina mecânica nesses casos.
Pode lubrificar a correia dentada?
Diferentemente da corrente, a correia dispensa lubrificação. Por isso, reforçamos o alerta de que se perceber algum problema na peça, você não deve aplicar nenhum tipo de lubrificante ou spray, pois esses produtos podem comprometer o atrito essencial para o envio de força ao sistema.
Vale ressaltar que, quando o conjunto está perfeito, não apresenta nenhum tipo de barulho.
O que causa o desgaste da correia dentada?
As causas vão desde excesso de poeira no motor ou a falta de manutenção e cuidados com a peça, por exemplo. É importante lembrar que você não precisa esperar o tempo de vida útil chegar ao fim para trocar a correia dentada, pois dependendo da frequência que você utiliza seu veículo, a tendência é que o componente se desgaste mais rapidamente.
Como verificar se o item está desgastado ou danificado?
A forma mais comum e evidente são os barulhos estridentes e ruídos altos e repetitivos, geralmente vindos da parte da frente do veículo, como já mencionamos no decorrer do artigo. Também acontece o superaquecimento do motor quando a correia dentada está desgastada ou prestes a romper.
Por isso, tome sempre muito cuidado. Vale sempre ressaltar que, ao menor sinal de problemas com a correia dentada, deve-se buscar uma oficina especializada ou mecânico de sua confiança.
Quais os cuidados devem ser tomados com a correia dentada?
O indicado é fazer a revisão de todo o conjunto de distribuição de força (composto pela correia dentada, polias e tensionadores) a cada seis meses ou 10 mil quilômetros rodaddos.
Se você comprou o seu carro usado há pouco tempo e não sabe qual a situação do sistema de correia dentada, vale a pena procurar um profissional e fazer uma revisão no componente.
Já ao dirigir, o cuidado importante é se atentar ao tempo de sincronia entre acionar a embreagem e acelerar o carro. O motivo é que solavancos durante a troca de marchas prejudicam a correia dentada, podendo gerar problemas futuros.
Não cantar pneu é outro ponto de cuidado importante. Além de estragar os componentes, também pode prejudicar o alinhamento e balanceamento, pois as cantadas forçam a junta homocinética e as embreagens — e, por consequência, a correia dentada.
A melhor forma de prevenir problemas com a peça é fazendo as revisões periódicas indicadas e as trocas por componentes originais. Em um primeiro momento, essa manutenção pode parecer cara, mas tenha em mente que trocar os itens arruinados pela quebra da correia vai exigir um investimento bem maior.
O que fazer se a correia dentada estiver com problema?
Resumindo o que vimos ao longo da leitura, o ideal é que você faça a manutenção preventiva, mas caso a correia dentada dê sinais de problema, leve imediatamente a uma oficina especializada.
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